QUE ESTE ESPAÇO SIRVA DE UM EFETIVO E EFICAZ INSTRUMENTO DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E DIVERSÃO
terça-feira, 1 de março de 2011
II CONFERÊNCIA ESTUDANTIL – ESCOLA QUE PROTEGE
Abrir espaço dentro das atividades curriculares para que os educandos possam apreender novos conceitos e principalmente estabelecer um diálogo direto, com foco no desenvolvimento crítico, se torna uma tarefa desafiadora, frente às demandas por uma educação conteudista e que privilegia a competição.
Nessa perspectiva, a Escola CERE Pe. José Alves de Macedo se lança ao desafio de promover a II Conferência Estudantil – Escola que protege, como atividade do Projeto de Sábados Letivos Temáticos. Onde ao passo que é desenvolvido o projeto Escola que protege, com vistas a informar, coibir e tratar formas de violência, também é colocado à disposição dos educandos um espaço de aprendizagem, onde a informação se transforma em conhecimento crítico sobre a sua realidade e a de sua comunidade.
A II Conferência Estudantil foi realizada no último dia vinte e seis de fevereiro, das sete e trinta às doze e trinta horas, no auditório da escola. Cerca de trezentos alunos, professores, pais e representantes da CREDE compareceram ao evento. Na abertura, o Diretor, Professor Cícero Ferreira, apresentou a ideia de promover a Conferência, na perspectiva de se efetivar o projeto Escola que Protege, assim como estabelecer um canal de comunicação entre escola e família. Fazendo menção às comemorações pelo Dia Internacional da Mulher. Em seguida, a Professora Cristina Sobral, Técnica da CREDE, que acompanha o projeto na regional, citou a iniciativa da escola como uma importante ação para o projeto. Fazendo lembrar que esse é o papel de toda a sociedade.
A primeira Palestra “A Mulher no Atual Contexto”, teve como palestrante a Professora Mestra e Doutora Josefa Nunes, que iniciou apresentando a nova realidade sociopolítica brasileira com a escolha da primeira mulher para o cargo máximo da república. Em seguida, fez um retrospecto histórico sobre o papel da mulher, da pré-história até os dias atuais. Passando a apresentar o atual contexto em que a mulher ganha destaque nas diversas áreas de atuação social. Como ilustração da luta feminista citou o caso Maria da Penha e o julgamento de Lindomar Castilho, em que a força feminina fez mudar rumos. Encerrando com a apresentação de propostas de continuidade da luta pelo reconhecimento da força intelectual e produtiva da mulher.
A segunda Palestra intitulada: “Várias Formas de Violência”, foi proferida pelo Professor e Psicopedagogo Clínico César Holanda. Em sua fala tratou de diferentes temas sobre a questão da violência, partindo do aborto e chegando até a violência contra os idosos. Nesse ínterim, apresentou violências como a prostituição, estupro, violência psicológica, bullying, pornografia, dentre outros. Utilizando da ludicidade através de ilustrações para apresentar os direitos das crianças e adolescentes. O ponto máximo da palestra foi a receptividade da plateia, onde houve várias manifestações e questionamentos, até mesmo apresentação de problemas vividos em família, numa verdadeira demonstração de que a efetivação do projeto se faz necessário.
A terceira e última palestra teve por tema “Sexo e Drogas – Formas de Auto-violência”, proferida pelo Professor e Enfermeiro Hildson Leandro, que fez uma abordagem clara e objetiva sobre a sexualidade e o sexo, bem como suas consequências para a saúde e principalmente para a vida dos adolescentes. Tratando também sobre as drogas e seu uso, de forma a demonstrar que estas podem se caracterizar como meios de reação, mas que geram transtornos psíquicos e sociais. Como é uma temática que instiga a curiosidade, a plateia mais uma vez participou através de perguntas e comentários.
Ao final, ficou a sensação de que não estava se encerrando uma conferência, mas sim, iniciando um processo de efetivação de um projeto, em que os objetivos do evento que eram informar e proporcionar a aprendizagem de novos conhecimentos, foi alcançado, servindo de meio para que novas prática nesse sentido sejam adotadas, como também, de mecanismos para promovermos a proteção e combate às práticas negativas que se instalam em nossa escola e sociedade.
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