Ao longo da leitura percebemos que a degradação ambiental e a situação atual do trabalho da sociedade e a conseqüente queda na qualidade de vida e aumento da desigualdade/exclusão social, estão a exigir no nosso entender uma discussão que aprofunde a articulação entre trabalho, meio ambiente e desenvolvimento econômico, pois se questiona até que ponto os recursos naturais e a humanidade suportarão o modelo hegemônico de produção, trabalho e consumo.
A utilização irracional dos recursos naturais, a partir da ausência de consciência comprometida com a responsabilidade ambiental é um dos maiores desafios a serem enfrentados em um novo contexto social de desenvolvimento na atualidade. Nesta conjuntura, um novo paradigma deverá está posto: o de buscar alternativas de produção que minimizem os danos ao ambiente e permitam a renovação de seus recursos.
Nas palavras de Leonardo Boff um dos maiores desafios da humanidade é buscar o desenvolvimento dentro de uma perspectiva da sustentabilidade.
Os problemas ambientais, talvez os mais sérios vividos pela humanidade, como por exemplo a fome e situação de miserabilidade de milhões de indivíduos do mundo, parecem estar suscitando fortes sinais de resistência aos velhos paradigmas, com o surgimento de um corrente como indicadora de uma nova consciência.
É preciso destacar, portanto que os problemas ambientais, neste início de terceiro milênio, felizmente, já estão sendo o tema central das discussões em vários foros pelo mundo a fora. Percebemos os sinais de que a humanidade caminha para um melhor momento, em que conviverá com o meio ambiente de forma mais equilibrada, colocando-se apenas como parte dele e não como seu senhor supremo.
É possível verificar isto através da promoção da gestão ambiental, criação de normas de controle entre outros relacionados ao processo de evolução ambiental atual.
Lembramos também que nada disso dará resultado se não houver uma mudança de comportamento a partir de cada indivíduo. No meu entendimento, a sustentabilidade tem início na subjetividade do ser, quando o sentimento individualista, inerente ao ser humano, for superado pelo coletivo. Portanto não há formas de garantir processos sustentáveis, se os agentes destes não representarem seus papéis nesta engrenagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário