Números reveladores do último Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2010 apontam que, existe relação entre a alta ocorrência de casos de dengue e a falta de Saneamento Básico.
A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo e Agência CNM. O mapeamento mostrou que a incidência foi mais elevada nas regiões que não possuem água canalizada – nas torneiras – e que são submetidas a rodízios. Nos bairros com precariedade ou falta de saneamento, geralmente a comunidade estoca água em baldes, caixas ou outros sistemas improvisados e sem segurança.
O relatório aponta que, no Nordeste, 72% dos focos encontrados estavam em depósitos de água. Enquanto no Norte, 48% das larvas estavam em tonéis, tambores e poços. Já os antigos focos como: vasos, lajes, piscinas e pneus apareceram bem pouco nas estatísticas. No Norte, apenas 22,6% dos criadouros estavam nesses pontos.
A pesquisa promovida pelo Ministério da Saúde mostrou que, além de investimento em campanhas de conscientização e vigilância de focos, é fundamental universalizar os serviços de Saneamento para combater a dengue no País. As atividades de Saneamento são: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo da água das chuvas, coleta e destinação de resíduos sólidos e a preservação dos mananciais.
Para o ano de 2011, o Governo deve destinar R$ 4,8 bilhões para obras de Saneamento as prefeituras e aos governos estaduais. Recursos que, na maior parte, vêm das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, os Municípios só têm acesso a esta verba por meio de elaboração e apresentação de projeto.
Em relação ao acesso aos recursos para este tipo de obras, o superintendente executivo da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais, Walder Suriani, ressaltou – durante entrevista a Rádio Nacional – que o principal entrave é a burocracia.
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