18 de junho é o dia D de mobilização da campanha de vacinação contra a paralisia infantil e também contra sarampo. Um dia antes, próxima sexta-feira, 17, às 9h, a Secretaria da Saúde do Estado em parceria com a Secretaria de Saúde de Fortaleza, fará o lançamento da campanha, no Hospital Infantil Albert Sabin, Rua Tertualino Sales, 544, Vila União. Contra a paralisia infantil, a meta é vacinar no Estado 656.647 crianças com menos de 5 anos. Com sucessivas campanhas de vacinação, desde 1999 o Ceará não registra nenhum caso de paralisia.
O Ceará é um dos oito estados brasileiros em que o Zé Gotinha vai proteger crianças do sarampo durante a primeira etapa da vacinação contra a paralisia infantil. Contra o sarampo serão imunizadas crianças de 1 ano a menores de 7 anos, num total esperado de 791.360 crianças, uma meta de cobertura vacinal de 95%. No Dia D da campanha, a Secretaria da Saúde do Estado e as secretarias municipais de saúde mobilizarão 30 mil pessoas em 1.769 postos fixos e 20 mil postos volantes de vacinação. “Siga o Zé Gotinha e proteja a saúde das crianças” é a convocação da campanha.
Deverão ser vacinadas todas as crianças nas faixas etárias indicadas, mesmo aquelas que já tomaram as vacinas. Para a campanha de vacinação no Ceará o Ministério da Saúde destinou 1.038.350 doses de vacina Sabin e 949.630 doses de tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). Nos postos de saúde, a vacinação continua até a primeira quinzena de julho.
Além do Ceará, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas e Bahia também anteciparão a campanha de vacinação contra o sarampo. A epidemia de sarampo na Europa, com registros de 6,5 mil casos em 33 países, e o início do verão europeu no mês de julho fizeram o Ministério da Saúde antecipar a vacinação contra o sarampo nesses oito estados, para reduzir o risco de ocorrência de casos importados da doença no Brasil. Para a definição dos oito estados, o Ministério da Saúde utilizou como critérios o maior fluxo de turismo, maior população, que dificulta a realização de operações de bloqueio, e insuficientes coberturas acumuladas da vacina tríplice viral.
O Brasil está livre da circulação autóctone do vírus do sarampo desde o ano 2000 e, da rubéola, desde 2008, mas todos os anos são identificados casos importados de países onde ainda há transmissão do sarampo. Em 2011 foram confirmados 10 casos importados da doença no país e ainda existem cinco casos suspeitos em investigação. No Ceará, o último caso de sarampo confirmado ocorreu em 1999. O sarampo é uma doença viral aguda, com elevada transmissibilidade e que pode acometer pessoas de qualquer idade não vacinadas. A vacina contra o sarampo é a medida preventiva mais eficaz.
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